Desde que foi apresentada, era esperado (e prometido) que esta geração da Fiat Strada teria o motor 1.0 turbo da Stellantis. E esta é a grande novidade da linha 2024 da picape compacta, que estará nas duas versões topo de linha com direito a um visual exclusivo para marcar esta motorização mais potente.
Com o motor T200, a Fiat Strada entra em uma briga com a Chevrolet Montana, sua principal concorrente nesta faixa de preço e clientes que buscam uma picape com cabine dupla, apesar da Montana ser maior. Já andamos na nova Fiat Strada T200 2024 e mostramos o que muda na picape para receber o motor de até 130 cv e 21,4 kgfm.
O que é a Fiat Strada Turbo?
Posicionado acima do motor 1.3 Firefly aspirado, a Fiat Strada recebeu o motor T200, o 1.0 turbo, 3-cilindros, com injeção direta e sistema de válvulas MultiAir. São 125 cv com gasolina e 130 cv com etanol, sendo sempre o torque de 21,4 kgfm desde as 1.750 rpm. É o mesmo motor que já está no Pulse e Fastback, mas com um ajuste de respostas diferente para a Strada, apesar dos mesmos números de potência e torque.A transmissão é automática CVT, com simulação de 7 marchas.
Segundo o Inmetro, o consumo é de 12,1 km/litro na cidade e 13,2 km/litro na estrada com gasolina. Com etanol, 12,1 km/litro e 8,3 km/litro, respectivamente. A aceleração 0 a 100 km/h divulgada é de 9,8 segundos com gasolina e 9,5 segundos com etanol – números que confirmaremos em um futuro teste completo.
Para receber este motor mais potente, a engenharia trouxe novas molas e amortecedores, mais firmes, um novo acerto da direção elétrica e pinças de freios dianteiro melhoradas, tudo em prol da dirigibilidade com mais potência – lembrando que a base dele não é a mesma do Pulse e Fastback, que já usam esse motor. Na verdade, este motor 1.0 turbo já ficou um pouco apertado no cofre da Strada.
Para se diferenciar visualmente, a Strada Ranch e Ultra recebem um novo parachoque dianteiro, com uma grade destacada, em colmeia, e faróis de neblina em LEDs em peças que lembram bastante as do Pulse. Segundo a marca, isso aumenta a sensação de largura e robustez da picape, mas é exclusivo das duas versões, ao menos por enquanto. Por dentro, um novo volante que estará em todas as versões.
Como anda a Fiat Strada Turbo
O motor turbo na Strada era esperado desde o seu lançamento, principalmente por quem estava acostumado com a geração anterior com o motor 1.8 aspirado. Com o 1.3 aspirado, já é uma picape boa para andar, mas o novo motor deu um fôlego que ela precisava em alguns momentos, principalmente no uso rodoviário ou com carga.
Em duas versões com foco no uso de lazer, a Strada T200 até empolga ao volante. Os ajustes feitos para casar com o motor em suspensão e direção deixaram o conjunto mais rígido, mas permite melhores respostas, inclusive com freio mais responsivo. Os 130 cv e 21,4 kgfm já em baixas rotações, com a ajuda do câmbio CVT, fazem a picape acelerar e retomar velocidade com um fôlego superior até ao 1.8 da geração anterior.
Galeria: Fiat Strada Ranch T200 Cabine Dupla 2024
Ao mesmo tempo, ainda é um bom carro para uso diário. Tem respostas lineares, principalmente do câmbio automático, que ajuda no conforto. A suspensão, apesar de um pouco mais firme que as versões 1.3 aspirado, não prejudica o conforto e, pela altura do solo, permite um uso despreocupado na cidade. Esperamos um teste completo para confirmar os números de aceleração e consumo divulgados pela marca.
Quanto custa a Fiat Strada Turbo?
Por R$ 132.990, a Fiat oferece ao cliente a opção de algo mais urbano, com a Ultra, ou aventureiro, com a Ranch. Mudam alguns detalhes de acabamento e, principalmente, os pneus ou de uso misto ou totalmente para asfalto nas rodas de 16″. Os pacotes de equipamentos também são semelhantes, com destaque para o ar-condicionado automático, faróis em LEDs, faróis de neblina em LEDs, estribos laterais, sistema multimídia com tela de 7″ com espelhamento sem fios, carregador por indução e outros itens.
Galeria: Fiat Strada Ultra T200 Cabine Dupla 2024
Por esse preço, é mais barata que as versões automática da Chevrolet Montana 1.2 turbo, mas perde em porte e alguns equipamentos, como a ausência do piloto automático e chave presencial com partida por botão, por exemplo. Se torna uma opção, mas deve algumas coisas para poder ter ainda mais diferenciais, principalmente mais itens de segurança, ao ter apenas 4 airbags e os controles de tração e estabilidade.
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