Por anos, a Apple, gigante da tecnologia, trabalhou secretamente ao lado da fabricante chinesa BYD, conhecida por sua expertise em carros elétricos, em um projeto ambicioso de carro elétrico. Essa colaboração, mantida em sigilo, visava o desenvolvimento de baterias avançadas para um veículo autônomo que prometia revolucionar o mercado automotivo. Contudo, mesmo com todo o mistério que envolvia o projeto, rumores e vazamentos surgiam periodicamente, alimentando a expectativa em torno de um suposto “Apple Car”.
A parceria com a BYD focava especialmente na criação de baterias de fosfato de ferro-lítio, uma tecnologia de ponta que garantiria uma maior segurança e durabilidade ao veículo. A Apple pretendia entrar no setor automotivo com uma proposta diferenciada, aliando suas capacidades em software e design ao know-how automotivo da BYD. A escolha da BYD como parceira de projeto não foi por acaso: a empresa chinesa é uma das líderes globais no desenvolvimento de veículos elétricos e soluções sustentáveis para mobilidade.
Apesar do empenho e dos anos de desenvolvimento, o projeto do carro da Apple foi oficialmente encerrado em fevereiro de 2024, frustrando as expectativas de uma eventual entrada da empresa no setor automotivo. Embora os planos para o “Apple Car” tenham sido adiados ou até mesmo cancelados, o interesse da Apple por veículos elétricos não é algo a ser descartado. Especialistas acreditam que, com a expertise adquirida na parceria com a BYD, a empresa de Cupertino pode estar avaliando outras formas de impactar a indústria automotiva no futuro. Assim, embora o carro da Apple não esteja mais em desenvolvimento, o mercado de tecnologia e mobilidade segue atento aos próximos passos da marca, que pode surpreender a qualquer momento.
Esse caso ilustra como gigantes de diferentes setores podem se unir para explorar novos mercados e criar produtos disruptivos. Mesmo com o fim do projeto, a colaboração entre a Apple e a BYD pode ter deixado um legado de inovação que talvez se manifeste em novas soluções tecnológicas para a mobilidade nos próximos anos.