A indústria automotiva é palco de inovações e designs arrojados, mas nem sempre os lançamentos surpreendem positivamente. Algumas decisões parecem desafiar a lógica, resultando em carros que deixam os entusiastas perplexos. Neste artigo, exploraremos cinco modelos que, na opinião de muitos, não deveriam ter sido lançados.
1. Mitsubishi ASX: Uma Nova Geração Sem Novidade?
Desde 2010, o Mitsubishi ASX praticamente inalterado. No entanto, ao decidir lançar uma nova geração, a marca japonesa optou por utilizar o Renault Captur como base. O resultado? Um carro praticamente idêntico ao seu homólogo europeu, com poucas modificações estilísticas, como a grade frontal e a troca de logotipos. A pergunta que fica é: qual o sentido de introduzir o ASX nesse contexto, especialmente quando o Captur é um dos SUVs compactos mais vendidos na Europa?
2. Citroën C2 Chinês: Uma Decisão Inusitada dos Franceses
O Peugeot 206 já foi um sucesso mundial, e a Citroën já contava com o C3 como seu equivalente. No entanto, para o mercado chinês, os franceses planejaram lançar o C2, uma versão basicamente menos voltada para o Peugeot 206. Embora o modelo tenha tido uma boa durabilidade entre 2006 e 2013, as modificações limitadas levantam a questão: por que a Citroën fez essa escolha?
3. Peugeot Hoggar: Uma Fiorino com Roupagem Diferente?
No Brasil, o Fiat Fiorino domina o mercado de vans pequenas há décadas. Diante desse cenário, a Peugeot desenvolveu uma estratégia no mínimo curiosa: pegar a prima italiana, trocar a nota e o logotipo, incorporar peças da RAM ProMaster Rapid de exportações e lançar como se fosse um modelo inédito. O Peugeot Hoggar, no entanto, parece carecer de uma diferenciação significativa, levantando dúvidas sobre a verdadeira necessidade desse lançamento.
Em um mundo onde a concorrência é acirrada e os consumidores buscam inovação, esses exemplos destacam situações em que as marcas parecem ter lançado carros com base em estratégias questionáveis. Resta aos entusiastas e observadores do setor automotivo refletirem sobre a lógica por trás dessas escolhas, enquanto a indústria continua a surpreender, para o bem ou para o mal.