O Citroën Basalt, um dos lançamentos mais aguardados da marca francesa, fez sua primeira aparição pública durante o Rio Innovation Week, evento de inovação e tecnologia realizado nos antigos armazéns do porto do Rio de Janeiro. O modelo, que ainda está envolto em uma leve camuflagem, foi apresentado ao lado de outros veículos da Citroën, incluindo o C3 e o C3 Aircross, permitindo ao público uma análise comparativa entre o Basalt e seu “irmão” Aircross.
A diferença mais notável entre o Basalt e o C3 Aircross é a altura. Enquanto o Aircross adota uma postura mais robusta e aventureira, o Basalt se destaca por ser um veículo mais baixo e com um perfil aerodinâmico acentuado. Isso é resultado tanto de uma suspensão mais baixa quanto de uma curvatura suave do teto, características que posicionam o Basalt como uma opção mais urbana e menos voltada para o off-road. Os pneus também refletem essa diferença: o Basalt vem equipado com pneus Dunlop Enasave 205/60 R16, enquanto o Aircross utiliza os mais altos e robustos Pirelli Scorpion 215/60 R17.
No que diz respeito ao design frontal, ambos os modelos compartilham um conjunto óptico similar, mas com detalhes que distinguem claramente o Basalt do Aircross. A grade do radiador do Basalt, por exemplo, tem uma barra central reta, enquanto no Aircross há uma suave curva nas extremidades. Essa diferença sutil, mas significativa, confere ao Basalt uma aparência mais refinada e menos agressiva, reforçando sua proposta como um SUV Coupé direcionado ao ambiente urbano.
As laterais do Basalt também apresentam mudanças importantes em relação ao Aircross. Os pára-lamas do Basalt foram desenhados com linhas mais retas e um toque mais agressivo, contrastando com as formas arredondadas do Aircross. As saias laterais do Basalt são mais afiladas, proporcionando um visual mais esportivo ao veículo. Além disso, o Basalt não possui racks no teto, ao contrário do Aircross, o que contribui para uma estética mais limpa e sofisticada, ideal para quem busca um carro com design moderno e urbano.
Na traseira, as diferenças continuam a se acentuar. O Basalt, além de ser mais baixo, é visivelmente mais comprido que o Aircross, com um balanço traseiro que lembra a silhueta do antigo Fiat Brava ou mesmo do Citroën Xantia. As lanternas traseiras do Basalt são mais altas e curtas, uma escolha que pode trazer desafios em manobras urbanas, especialmente em ruas apertadas e em situações envolvendo motocicletas de entrega. O pára-choque traseiro do Basalt, por sua vez, é mais delicado e menos pronunciado que o do Aircross, que adota um desenho mais robusto e voltado para o uso off-road.
Outro detalhe importante é a localização do estepe. No C3 Aircross, o estepe é montado externamente, sob o veículo, enquanto no Basalt ele fica armazenado dentro do porta-malas, uma solução que mantém a linha do carro mais limpa e alinhada com sua proposta urbana. Ambos os modelos compartilham a mesma suspensão traseira por eixo de torção e utilizam freios a tambor na traseira, mas é evidente que o Basalt foi projetado para oferecer uma experiência de condução mais suave e sofisticada, adequada para o ambiente urbano.
Em resumo, o Citroën Basalt surge como uma opção mais refinada e alinhada com o estilo de vida urbano, enquanto o C3 Aircross mantém sua postura robusta e aventureira. Se você está em busca de um SUV Coupé com design moderno e voltado para a cidade, o Basalt certamente será uma excelente escolha. Por outro lado, se a versatilidade e a robustez são suas prioridades, o C3 Aircross continua a ser uma opção sólida e confiável.